“O jornalismo do futuro é de responsabilidade, é de apuração séria”, afirma Diná Sanchotene

A egressa da FAESA foi uma das convidadas para o bate-papo sobre o futuro do jornalismo, mediado pela professora Lara Rosado. O evento foi em comemoração aos 30 anos do curso de Jornalismo

Egressos da FAESA no evento “Futuro do Jornalismo”, entre as professoras Lara Rosado (esquerda) e Marilene Mattos (direita)
(foto: Ana Clara da Cruz)

Ana Clara da Cruz

Diná Sanchotene, egressa da FAESA, foi inspirada pelos pais jornalistas a fazer o curso e se graduou nos anos 2000, mas começou a jornada ainda durante o curso como estagiária na TV Vitória, na área de produção. Após o diploma, foi contratada pela emissora e ficou em torno de sete meses, em seguida foi contratada pela A Tribuna no qual trabalhou quase três anos. Segundo a jornalista, sempre foi um objetivo trabalhar na Gazeta. A oportunidade chegou quando foi convidada pela editora de economia da época, desde exerce a profissão até hoje.

A jornalista conta que entrou na graduação com o propósito de trabalhar no jornal impresso. Começou nesta mídia na Gazeta atuando no “Guia de Serviços”, um suplemento encartado dentro do jornal. Esse projeto trazia várias prestações de emprego, inclusive concursos, empregos e estágios. Com a transição para o digital, a maneira de propor esse projeto mudou, já que as postagens também são guiadas de acordo com o engajamento do público. Assim, quanto maior for a repercussão de uma postagem, maior serão as postagens sobre o assunto.

Diná Sanchotene durante a palestra “Futuro do Jornalismo” na FAESA.
(foto: Ana Clara da Cruz)

Em 2019, com o fim do jornal impresso da Gazeta, houve uma transição 100% para o online. Atualmente, Diná é repórter, escreve para o site, principalmente sobre concursos, empregos, carreira, além de também fazer vídeos para as redes sociais do jornal.

Quando questionada sobre a influência da tecnologia no futuro do jornalismo, ela diz que o avanço tecnológico tem muito a ajudar, contudo, a forma de fazer jornalismo, como apurar os fatos e combater as desinformações, continua essencial na profissão. Para ela, essa não é o papel da inteligência artificial, é uma responsabilidade do ser humano, agora e no futuro.