”É contando histórias que eu me realizo!”, diz Sullivan Silva no encontro sobre o futuro do jornalismo
Egresso do curso de Jornalismo compartilha reflexões sobre “Planejamento, ambição e propósito”, durante a comemoração aos 30 anos do curso de Jornalismo da FAESA

Felipe Marques
Sullivan Silva falou da trajetória profissional que percorreu, desde as atividades no jornalismo até chegar ao setor de eventos, durante o encontro realizado pela FAESA.
Quem é
Nascido em Muqui (ES), Sullivan Silva é jornalista de formação, graduado pela FAESA. Após se formar em 2017, foi repórter do Jornal A Gazeta durante 5 anos e, ao mesmo tempo, trabalhou com a área cultural (produção de eventos). Ele diz que escolheu o jornalismo para poder ouvir e contar histórias. “É contando histórias que eu me emociono e vejo sentido na minha vida, seja com projetos culturais ou com o jornalismo”, disse Sullivan.

Sullivan atualmente tem a Puri Produções e trabalha apenas com a área cultural, atuando na administração do Espaço Cultural A Selva e na produção dos festivais Crias.Lab, Delírio Tropical e Movimento Cidade. Ele decidiu seguir de vez com os eventos pela liberdade que tinha com a criação dos projetos. “O fato de ter liberdade para poder criar o que eu quiser foi o que me puxou bastante, resultando na decisão de parar com o jornalismo para poder dedicar mais tempo para os projetos”. Ele percebeu que os projetos só seriam lançados e cresceriam com muita dedicação, mas considera que o jornalismo ajudou a realizar tudo que o faz e influencia na elaboração dos projetos.
Papel do Jornalismo no cenário dos eventos
Sullivan frisou que o Jornalismo atua como ponte entre o acontecimento e o público, garantindo que a informação seja transmitida com clareza, precisão e responsabilidade. Revelou também que o Crias.Lab surgiu para se transformar numa agência de comunicação, porém hoje se firma como produtora de eventos.
Sullivan também deixou dicas para quem tem interesse em jornalismo, mas também gosta da área de eventos: “Primeiro, não deixar os pensamentos estagnados no que está acontecendo agora. Ter uma visão de futuro e sempre buscar oportunidades é muito importante. E, por fim, verificar o que está faltando e no que você pode contribuir para a mudança do mundo. Não precisa ser algo extraordinário, pode ser uma provocação de uma mudança local, seja no entretenimento ou ao promover o encontro das pessoas”.