“A tecnologia nunca vai substituir o nosso olhar.” – Natalia Vicente
O modo de ver o mundo é algo que a tecnologia nunca vai conseguir fazer por nós, reflexão trazida no evento “Futuro do jornalismo”.

Milena Machado
Natália Vicente participou do bate-papo que marcou os 30 anos do curso de Jornalismo da FAESA e o Dia do Jornalista. Egressa do curso, disse que sempre idealizou voltar à faculdade como palestrante e conversar com os alunos. “Foi a realização de um sonho”, confessou.
A formação acadêmica
Natália entrou no curso de jornalismo em 2018 com 31 anos, e estudou no período da pandemia. Mesmo nessa circunstância desafiadora, considera que a FAESA foi um lugar que lhe ensinou muito e proporcionou diversas oportunidades.

A jornalista atualmente trabalha como repórter na TVE, porém experimentou diversas áreas do jornalismo. Esse foi o seu conselho para os estudantes, que experimentem dentro e fora da faculdade todas as áreas do mercado. “Não definam seu futuro a não ser que você tenha muita certeza”, afirma, porque é muito divertido conhecer e experimentar todos os campos da profissão.
O papel da tecnologia
Nati acredita que a tecnologia agrega muito dentro do jornalismo. Com as redes sociais mais presentes, tendências viram matérias. No entanto, a tecnologia nunca vai substituir o olhar humano, os sentimentos. A visão emotiva, é um princípio da repórter, pois o seu lema é contar histórias que ainda não foram contadas. Em seu trabalho na Televisão Educativa tenta sempre levar histórias além da violência e informação que presenciamos no nosso cotidiano.

Contar histórias
“Uma das coisas que o jornalismo proporciona que me deixa mais feliz e poder contar histórias e conhecer pessoas e lugares. Fazer coisas que nunca imaginaria fazer, pode ser muitas vezes desafiador, mas aquece o coração.” Natalia é muito feliz e realizada na profissão, tornando-se uma grande referência do jornalismo capixaba por sempre se entregar em seus trabalhos e tentar sempre buscar formas de se conectar com o público, de jeito leve e dinâmico.

A história de Nati Vicente foi muito inspiradora e tudo isso começou aqui na FAESA. Ela é, com certeza, uma referência de profissional que transforma a sociedade com tudo que aprendeu.