CRIE – Oficina: “Jornalismo mobile” com Kaique Dias
A oficina com o repórter Kaique Dias falou sobre o Jornalismo mobile e as técnicas de captação e edição no processo de criação de conteúdos audiovisual. A oficina encerrou o último dia do Festival CRIE 2024
Janderson Vicente Júnior
O Festival CRIE (Criatividade, Inovação e Empreendedorismo) 2024 é a segunda edição do evento que faz parte da Jornada Científica e Cultural da FAESA Centro Universitário de Vitória, Espírito Santo. O objetivo do CRIE é trazer profissionais da Comunicação Social e do Design Gráfico do Espírito Santo e de outros estados do Brasil para aproximar alunos e outros participantes do mercado de trabalho e aprofundar questões importantes relacionadas a essas áreas
O repórter da TV Gazeta e videomaker Kaique Dias ministrou a oficina “Jornalismo mobile” ou “MOJO” no 3° e último dia do Festival CRIE 2024 da FAESA. O foco foi o processo de criação de conteúdos neste formato e técnicas para a produção audiovisual. Os estudantes também interagiram durante a oficina esclarecendo dúvidas sobre o assunto.
Kaique Dias começou a oficina indagando o público sobre o que seria o Jornalismo mobile. Ele explanou que trata-se de uma técnica baseada no uso de equipamentos portáteis, a exemplo dos smartphones e câmeras menores. Todo o processo, desde da captação até a edição, pode ser feito diretamente pelo celular. O “MOJO” é uma maneira prática e discreta do jornalista produzir conteúdos em vídeo.
Mobile é chegar em lugares que eu não conseguiria por meio da câmera convencional
Kaique Dias
O jornalista da TV Gazeta também deu dicas para a produção audiovisual. Ele explicou, por exemplo, as formas de captar corretamente a luz nas imagens gravadas e o uso do tripé e gimbal – ferramentas de estabilização. Kaique deu, ainda, conselhos quanto as situações em que o profissional grava sozinho. Ele recomenda que se planeje antes a gravação, teste os equipamentos e busque referências para evitar imprevistos nas gravações.
No final da oficina, Kaique discutiu a possibilidade dos cinegrafistas perderem espaço no jornalismo por causa do Jornalismo mobile, que permite, em muitos casos, gravações feitas individualmente. Kaique acredita que isso não acabará com o emprego dos cinegrafistas. Ele afirma que formato “MOJO” não é para todas as situações e que a maneira tradicional continuará sendo aplicada.
O Jornalismo mobile não é para todo tipo de experiência. Você precisa do cinegrafista, mas o Jornalismo mobile é uma possibilidade para construir a narrativa audiovisual
Kaique Dias
Confira a seguir alguns registros da oficina “Jornalismo mobile” com o repórter da TV Gazeta e videomaker Kaique Dias feitos pelo aluno do 2° período do curso de Jornalismo da FAESA Centro Universitário Janderson Vicente Júnior.
Edição de texto: Janderson Vicente Júnior
Imagem de destaque (Home): Núcleo de Publicidade do LACOS/Alyson Ferreira