Crie – Oficina de ”Storytelling e Storyboard para Roteirização de jogos digitais” com Victor Hugo
A oficina, realizada no último dia do Festival CRIE, trouxe uma proposta teórica e prática sobre as possibilidades de construção de narrativas para a elaboração de jogos digitais
Vitória Fernandes
O Festival CRIE (Criatividade, Inovação e Empreendedorismo) 2024 é a segunda edição do evento que faz parte da Jornada Científica e Cultural da FAESA Centro Universitário de Vitória, Espírito Santo. O objetivo do CRIE é trazer profissionais da Comunicação Social e do Design Gráfico do Espírito Santo e de outros estados do Brasil para aproximar alunos e outros participantes do mercado de trabalho e aprofundar questões importantes relacionadas a essas áreas
A oficina “Storytelling e Storyboard para Roterização de jogos digitais” foi realizada pelo professor FAESA e especialista em tecnologias educacionais Victor Hugo. Ao longo do evento, o professor ensinou técnicas para se construir uma boa narrativa, trazendo elementos da psicanálise como os 12 arquétipos de Jung. Victor explica ainda que o comum é o personagem ter mais de uma das características dos arquéticos.
Os arquétipos representam padrões universais de comportamento humano que se repetem ao longo da história e em todas as culturas. Fazem parte do inconsciente coletivo da humanidade. Eles são as expressões simbólicas das necessidades básicas da humanidade e representam os impulsos mais profundos e instintivos que impulsionam o ser humano a agir de certas maneiras. Os arquéticos são: o inocente, o sábio, o aventureiro, o rebelde, o mago, o herói, o amante, o comediante, o comum, o prestativo, o governante e o criador.
Victor Hugo também explicou a importância de se contextualizar o cenário e responder os 5 porquês dentro da narrativa. E são eles: Por que este personagem? Por que este objetivo? Por que estas consequências? Por que neste momento? Por que esta história agora?
Ao longo da oficina, Victor Hugo foi explicando as técnicas de como prender o jogador na estória utilizando elementos como, por exemplo, ” sintonia com o pai”, pois faz com que o personagem olhe para o passado, reflita sobre a jornada e, também, a ”recusa do tempo”, conceito que pode abrir margem para outra narrativa. Vitor Hugo durante o encontro propôs ainda que os estudantes, em grupos, criassem a narrativa de uma história e esboçassem desenhos.
Confira alguns registros da oficina ”Storytelling e Storyboard para Roteirização de jogos digitais” feitos pela aluna do curso de Jornalismo da FAESA Centro Universitário Isadora Altoé.
Edição: Vitória Fernandes
Imagem da Home (Capa): Núcleo de Publicidade do LACOS/Alyson Ferreira