A importância da comunicação em ‘A arte de entrevistar bem’
Sofia Galois
A comunicação é a base dos relacionamentos sociais e se torna cada vez mais essencial para o estabelecimento de conexões. Um dos grandes desafios da atualidade é como conduzir uma boa comunicação, preocupação não só de estudantes e profissionais de jornalismo, mas, também, de cidadãos em um meio social.
No jornalismo, a entrevista é vista tanto como um momento prazeroso como também de nervosismo e tensão. Saber o que dizer, conhecer o entrevistado e conseguir conduzir a conversa são fatores determinantes que podem ser ferramentas importantes para qualquer membro da sociedade. Por isso, “A arte de entrevistar” discorre sobre o que fazer e não fazer nesse momento tão importante.
O livro, dividido em 10 partes, possui apenas 99 páginas e conta com dicas sobre o que fazer antes, durante e depois da entrevista, além de relatos de experiências satisfatórias, cômicas e também trágicas vividas por diferentes jornalistas renomados.
Em uma das histórias, um dos jornalistas convidado a participar conta como aprendeu na marra a nunca começar pelo lead. Com o deadline muito próximo, o profissional foi direto ao gabinete do entrevistado após o esperar por muito tempo e logo fez a pergunta principal sem enrolação, uma acusação de corrupção.
Em resposta, o jornalista recebeu xingamentos e um porta-lápis de acrílico atirado nas costas enquanto deixa o local, após apenas alguns segundos. Em um tom cômico, confessa que foi com um porta-lápis que aprendeu a importância de se estudar o entrevistado antes, pois o político já havia esmurrado uma deputada no rosto.
O livro de 2012 foi escrito pela jornalista Thaís Oyama e faz parte de uma série de livros jornalísticos produzidos pela Editora Contexto, que envolvem diversos profissionais da área e tratam de assuntos variados: jornalismo esportivo, investigativo, como escrever melhor e assessoria de imprensa.
Edição: Sofia Galois
Imagem em destaque: Núcleo de publicidade do Lacos / Bruna Firmes