Aluno de Jornalismo da FAESA conquista a categoria Fotonovela no Expocom 2020
A fotonovela “Gênero Cidadã” foi produzida pelo aluno do sexto período do curso de Jornalismo da FAESA Centro Universitário Kebim Tamanini. A peça conquistou o primeiro lugar na categoria Fotonovela no XXVII Prêmio da Exposição de Pesquisas e Produção Experimental em Comunicação (Expocom) da Região Sudeste no 43º Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação. Orientado pela professora Zanete Dadalto, o trabalho foi desenvolvido pelo aluno no ano de 2019.
Kebim conta que professora lançou o desafio, pois sabia da capacidade do rico material extraído em campo. O aluno relata que, antes de chegar ao produto final, precisou realizar várias entrevistas e horas de pesquisas sobre o tema escolhido para a fotonovela. “É satisfatório dar visibilidade há quem merece. E ter um projeto premiado num dos maiores congressos de comunicação é uma conquista minha juntamente com a professora”.
A próxima fase do 43º Congresso Brasileiro de Ciência da Comunicação acontece de 1º a 10 de dezembro de 2020. No evento serão revelados os vencedores Nacionais de cada categoria. “Estamos confiantes na vitória. Acreditamos na potencialidade do tema, que necessita cada vez mais ter visibilidade aos olhos da sociedade”, declara Kebim.
Tema da Fotonovela
Deborah Sabará, uma mulher travesti que, atualmente, é presidente da Associação Grupo Orgulho, Liberdade e Dignidade (GOLD), ativista dos Direitos Humanos na luta contra o racismo, o machismo e a LGBTfobia. A Fotonovela “Gênero Cidadã” retrata uma história de vida e de superação de uma mulher travesti que enfrentou as dificuldades impostas por uma sociedade preconceituosa, vencendo as barreiras e conquistando o seu espaço social.
A importância de contar a história de Déborah Sabará em fotonovela é essencial para conscientizar a população, que irá consumir esse produto, a não fechar as portas para classes minoritárias e ser espelho para outras travestis. “Quando eu soube que minha história foi premiada no congresso, eu não sabia como agir. Luto todos os dias para usar minha história como exemplo de cidadania para as travestis”, afirma Déborah.
Déborah passou por todas as dificuldades, mas resistiu as “chicotadas” sociais. Ela é uma mulher participativa, atua na área de direitos humanos e cidadania e no meio LGBTQ+ para auxiliar as novas gerações.
Confira, abaixo, a Fotonovela: