Loren Peterli

A última semana de aulas para a turma do 4º período do curso de jornalismo da FAESA Centro Universitário foi movimentada. Reunindo conceitos teóricos explicados na disciplina de Produção para Audiovisual I e orientados pelo professor William de Oliveira, os estudantes apresentaram dois telejornais ao vivo. Além disso, a produção de todo o conteúdo jornalístico para compor a grade dos telejornais foi feita pelos próprios estudantes, que foram as ruas gravar e ganhar experiência na área.

Eu sempre fico com uma boa expectativa, pois o telejornal é uma espécie de cereja de bolo, como se fosse o coroamento da disciplina. Produzimos reportagens com toda a dinâmica prática e teórica e, depois, a gente sela o envelope com o programa jornalístico de televisão. Sendo uma pequena demonstração do que seria a prática na carreira profissional – William de Oliveira

Já a coordenadora dos cursos de Jornalismo e Publicidade e Propaganda da FAESA e entrevistada pelos dois jornais para falar sobre o Enade, Marilene Mattos, comenta sobre a produção dos telejornais:

Gravar um telejornal faz parte dos objetivos da disciplina dentro do curso de Jornalismo e não é uma tarefa simples, principalmente por ser ao vivo. Além de envolver muitas pessoas e etapas, necessita de um sincronismo para que dê tudo certo. Eu tive o prazer de ser entrevistada e foi lindo. Estou muito feliz com o resultado das duas turmas – Marilene Mattos

A Turma de Jornalismo do 4A1 criou o telejornal Uni Notícias. A apresentação foi de Bianca Lemos e João Pimassoni. Já, o ao vivo, foi com Felipe Amorim e a previsão do tempo com Paulo Rangel. O editor-chefe foi Guilherme Silveira, na direção estava Letícia Vilaronga, o Design gráfico foi feito por Matheus Simmer, a divulgação nas redes sociais foi realizada por Ana Fucci e Ana Luíza Pahins. A maquiagem ficou por conta de Ana Clara Bourguignon e o teleprompter ficou com Ester Tavares. A produção e a imagens foi realizada por Loren Peterli, Izaura Maria Gomes, Danilo Ascaciba, Thyago Oliveira e Patrick Sanches. O suporte técnico foi do assistente de laboratório de comunicação Renato Gondim.

A primeira reportagem apresentada no telejornal demonstrou a problemática da obesidade. Somente no Brasil, 60% da população adulta está acima do peso segundo dados da Pesquisa Nacional de Saúde. Trazendo uma nutricionista, um cirurgião bariátrico e uma pessoa que passa por essa situação, os alunos Patrick Sanches, repórter; João Pimassoni, cinegrafista; Paulo Rangel na produção; e Vittor Poncio na edição desenvolveram o conteúdo.

Na segunda reportagem, a questão ambiental também se torna social quando se trata de poluição de resíduos. Segundo dados do Panorama dos Resíduos Sólidos no Brasil 2020,  cada brasileiro produz, em média, 379,2 kg de lixo por ano, o que corresponde a mais de 1 quilo por dia. Trazendo uma voluntária do Projeto Pegada, o idealizador do projeto Precious Plastic Espírito Santo e um ambientalista, as alunas Letícia Vilaronga, repórter; Loren Peterli na câmera; Bianca Lemos na produção; e Izaura Maria Gomes na edição produziram o conteúdo jornalístico.

Na terceira reportagem, a fome ainda existe, apesar do Brasil ter saído do Mapa da Fome em 2014/2015. A partir de 2016, os índices só pioraram provocando o retorno em 2022. Segundo o relatório, 21,1 milhões de pessoas no país estavam em insegurança alimentar grave, caracterizado por estado de fome. Por isso, trazendo o projeto da Igreja Assembleia de Deus Ministério Apascentar, com o pastor responsável, a cozinheira e um beneficiário, a estudante Caciane Sousa, repórter; Matheus Simmer no roteiro; e Danilo Ascaciba e nas imagens mostram como a distribuição de comida aos moradores de rua pode diminuir o problema.

Na quarta reportagem, a comunidade LGBTQIAPN+ é conhecida pelas lutas e entraves. O Brasil lidera o triste ranking do país que mais mata pessoas LGBTQIAPN+ no mundo: uma morte a cada 32 horas. Somente em 2022, 273 pessoas LGBTQIAPN+ morreram de forma violenta no Brasil. Dessas mortes, 228 foram assassinatos e 30 suicídios. Os dados são do Observatório de Mortes e Violências contra LGBTI+. Entretanto, dessa vez, as alunas Ana Fucci, repórter; Ana Clara Bourguignon, cinegrafista; e Ester Tavares e Ana Luiza Pahins na produção mostraram a história de uma forma diferente, a aceitação e o conforto familiar de mãe e filha pertencente à comunidade com apoio de uma psicóloga.

Já a última reportagem, a arte da representação toma conta do estúdio. O teatro é o tema da vez. Os alunos Felipe Amorim, repórter e editor; Thyago Nascimento e Gabriel Falcão, na condição de cinegrafistas, mostram de que forma a oficina Abel Santana ajuda as pessoas a encontrarem os artistas que existem dentro delas.

Confira o telejornal Uni Notícias da turma 4A1 de jornalismo da FAESA:

Já turma do 4A2 criou o Telejornal 4A2 Informa. O jornal foi apresentado por Luiz Edmundo Araújo e Kariana Ferreira. O ao vivo ficou com Nayra Loureiro e previsão do tempo com Emanoele Almeida. O editor-chefe foi Felipe Aschauer, a direção ficou com Apolismara Lima, o design gráfico foi de Henrique Castanheira, o play out estava com Ana Paula Merscher, a maquiagem com Maya Oliveira e Mariana Ferreira, a divulgação nas redes sociais foi de Jacyara Oliveira e o teleprompter ficou com Poliana Rocha. Além de produção e imagens feitas por Higor Nicchio, Renan Benha, Tiago Taam, Clara Fafá, Rafaela Aguiar e Thalita Gomes. O suporte técnico foi do assistente de laboratório de comunicação Renato Gondim.

O Autismo (Transtorno do Espectro Autista – TEA) é um transtorno no desenvolvimento neurológico que prejudica a organização de pensamentos, sentimentos e emoções. O diagnóstico ainda é pouco falado e os preconceitos vividos pelos autistas é o que trata a primeira reportagem do telejornal. Com histórias que passam por cima de qualquer estereótipo, as alunas Letícia Santos, repórter; Laura Souza, cinegrafista; e Maya Dorietto e Mariana Ferreira na produção trazem a Associação dos Amigos dos Autistas do Estado do Espírito Santo (AMAES) para compartilhar os momentos que a associação vivencia com mais de 1157 pessoas com autismo semanalmente.

A segunda reportagem mostra de que forma o projeto Luz da Favela, promovido pelo instituto Serenata D’Favela, que trabalha com 319 crianças e jovens dos morros de Vitória, traz a inserção da fotografia pela fotógrafa Ana Luzes, documentando a realidade e realizando exposições. A repórter do conteúdo jornalístico foi Nayra Loureiro, as imagem e edição ficou com Thalita Gomes, e a produção foi de Ana Paula Mercher e Jacyara de Oliveira.

Já a terceira reportagem trata do tema da redação do Enem de 2023: “Desafios para o enfrentamento da invisibilidade do trabalho de cuidado realizado pela mulher no Brasil”. Pelo IBGE, as mulheres dedicam quase o dobro de horas semanais aos afazeres domésticos do que os homens. A repórter foi Poliana Rocha, a produção foi de Higor Nicchio, a cinegrafia foi realizada por Felipe Reis e a edição ficou com Henrique Castanheira e Emanoele almeida. Os estudantes trazem um olhar para a importância desse trabalho invisibilizado pelo resto da sociedade.

Já a quarta reportagem visita o maior símbolo turístico do Espírito Santo, o Convento da Penha. Em avaliação destacada pelo portal da Revista Veja, em média, anualmente, o Convento da Penha recebe cerca de 2 milhões de visitantes. A Festa da Penha é um dos principais fatores para explicar o número expressivo. Larissa de Angelo sendo repórter e produtora, Renan Benha na condição de editor e João Vitor Tavares nas imagens demonstraram por meio da reportagem a importância do Convento para o Estado.

O atletismo é o conjunto de esportes formado por três modalidades: corrida, lançamentos e saltos. Na categoria clássica do atletismo, as provas de 100 metros rasos duram menos de 10 segundos. O atleta jamaicano Usain Bolt, considerado o mais rápido do mundo, bateu o recorde mundial na categoria em 2008 quando realizou a prova em 9,72 segundos. Com histórias de superação, as alunas Apolismara Lima, repórter; Rafaela Aguiar na produção; e Kariana Ferreira na cinegrafia e edição, trazem o esporte por meio da quinta reportagem.

Os brechós se tornaram utilidade pública para a maioria das pessoas no momento de comprar uma nova peça para o guarda roupa, porém, para alguns, utilizar roupas de segunda mão ainda não é aceitável. Para desmistificar um pouco esse conceito ultrapassado, os alunos Tiago Taam, repórter; Luiz Edmundo Araújo, cinegrafista; e Clara Fafá, edição, produzem a última reportagem do Telejornal sobre o assunto.

Confira o Telejornal 4A2 Informa da turma 4A2 de jornalismo da FAESA:

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Edição: Loren Peterli

Imagem de destaque: Fotomontagem por Loren Peterli